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ITF adverte que, na transformação digital, os trabalhadores devem vir em primeiro lugar

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Dirigindo-se a uma oficina de alto nível do FEM em 8 de setembro passado, o secretário geral assistente  Rob Johnston disse que os sindicatos são essenciais para garantir que a transformação digital nos setores de aviação, viagens e turismo seja também sustentável e socialmente responsável.

Transformação digital significa a indústria adaptar-se para satisfazer as expectativas em transformação dos clientes em termos de comércio pela internet, informação compartilhada e acesso a serviços “online” e através das mídias sociais.

O sr. Johnston juntou-se a outros líderes da indústria e especialistas em Nova York, nos Estados Unidos, para ajudar no desenvolvimento de uma agenda do FEM sobre digitalização. A indústria de aviação, viagens e turismo já está na vanguarda da digitalização e as rápidas mudanças iniciadas na década passada não vão parar.

Os participantes concordaram que a cobrança em cima dos trabalhadores tende a aumentar à medida que a digitalização mude o ecossistema e aumente a demanda por viagens, com os mercados emergentes respondendo por 70% das viagens mundiais até 2034.

O sr. Johnston disse: "Os sindicatos não são uma barreira para a mudança, e podem torna-la possível. Mas somente se forem feitas de maneira socialmente responsável  – o que significa que todas as partes, incluindo os sindicatos e os trabalhadores que representam – tenham voz igual no planejamento de longo prazo e na avaliação de impactos".

A oficina examinou o papel crítico dos formadores de opinião tais como sindicatos, patrões e governos no que diz respeito a pautar velocidade, direção e magnitude do processo de transformação.

O sr. Johnston continuou: "Se queremos usar essas mudanças para melhorar as vidas e a sociedade – e não apenas o lucro  –  precisamos ter uma perspectiva de longo prazo e dar provas de responsabilidade social".

"Precisamos de políticas públicas que garantam à nossa mão de obra futura a habilidade necessária para a transformação e precisamos que a nossa mão de obra já existente venha conosco. Tais políticas não podem ser desenvolvidas separadamente da indústria e requerem planejamento de longo prazo".

"Também precisamos dar aos trabalhadores confiança suficiente e segurança para que queiram permanecer na indústria, e suficiente estabilidade de forma a que se engajem em novos treinamentos e no desenvolvimento pessoal que é parte do processo de mudança. Com seu entendimento sem igual das necessidades dos trabalhadores, os sindicatos tornam-se capacitadores críticos neste processo".

Saiba mais em Iniciativa do FEM sobre a transformação digital das indústrias, que teve a participação da ITF e Confederação Sindical Internacional.  

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