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A Fundação Marítima de Cingapura torna-se o primeiro parceiro da Força-Tarefa Marítima para Transição Justa

Notícias 14 Apr 2022
  • A Força-Tarefa para Transição Justa da indústria de navegação anuncia a Fundação Marítima de Cingapura como o primeiro parceiro do programa
  • A força-tarefa foi constituída para assegurar uma transição justa verde e igualitária para os trabalhadores, comunidades e todas as nações à medida que o transporte marítimo reduz as emissões de carbono
  • MSC, ONE e Anglo Eastern, entre outros parceiros do setor privado, anunciaram na Semana Marítima de Cingapura

 

7 de abril de 2022, Cingapura – A Força-Tarefa Marítima para Transição Justa fundada pela Câmara Internacional de Navegação, a Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes e o Pacto Global da ONU anunciaram que a Fundação Marítima de Cingapura se tornou o primeiro parceiro do programa público.

A Força-Tarefa Marítima para Transição Justa fez o anúncio em um evento durante a Semana Marítima de Cingapura. A Fundação Marítima de Cingapura irá desempenhar um papel fundamental para informar o Grupo de Aprendizado entre Pares da Indústria Global e atuará como contribuidor para o trabalho da Força-Tarefa, incluindo seu primeiro projeto sobre qualificações na indústria marítima.

Foi também anunciado que a Força-Tarefa Marítima para Transição Justa lançará um relatório na COP27, em novembro, sobre as qualificações necessárias para uma transição justa verde e igualitária na indústria marítima. O relatório irá quantificar o número de marítimos que precisarão ser treinados ou aperfeiçoados para lidar com os combustíveis verdes do futuro e as descobertas contribuirão para a criação de desenvolvimento de políticas e fornecerão etapas claras que serão seguidas pela indústria da navegação.

A Força-Tarefa foi criada na COP26, em Glasgow, e entre seus membros fundadores estão o órgão de navegação da ONU, a Organização Marítima Internacional, e a Organização Internacional do Trabalho. Reúne governos, sindicatos de trabalhadores marítimos e a indústria da navegação para buscar uma transição verde justa e igualitária na navegação. Sua finalidade é assegurar que os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e o acesso das economias em desenvolvimento a embarcações com emissão zero e combustíveis com carbono zero permaneça no centro das decisões de políticas.

Entre os Parceiros do Projeto da indústria anunciados no evento estão: Anglo Eastern, MSC, Ocean Technology Group, Ocean Network Express, PTC, e parceiros de conhecimento, incluindo a Sociedade Financeira Internacional do Banco Mundial (IFC), Centro da Mærsk Mc-Kinney Møller para Navegação Carbono Zero, a Câmara Nigeriana de Navegação, Ocean Conservancy, Carbon Trust e a Universidade Marítima Mundial. A Força-Tarefa também tem o apoio da Lloyd’s Register Foundation.

A indústria global de navegação é responsável por cerca de 3% das emissões mundiais de gases de efeito estufa. A requalificação e aperfeiçoamento da força de trabalho é parte integrante da transição da indústria para uma cadeia de valor de emissão zero de nova produção e distribuição de combustível e a construção da nova infraestrutura para apoiá-la.

Guy Platten, secretário-geral da Câmara Internacional de Navegação, observou:

“As pessoas estão impulsionando esta transição verde e devem ser organizadas para o sucesso. Por isso, criamos a Força-tarefa para Transição Justa, a fim de garantir que a força de trabalho marítima seja apoiada. O primeiro passo é quantificar as qualificações necessárias para que a nossa força de trabalho possa trabalhar em segurança em embarcações de emissão zero. Colaboraremos com a indústria e os governos para garantir que nenhum marítimo seja deixado para trás e para que as nações em desenvolvimento tenham acesso igualitário ao mesmo treinamento e suporte.”

“A ICS está firme em seu compromisso de garantir que as economias em desenvolvimento sejam apoiadas para que possamos fazer a transição verde juntos.”

Stephen Cotton, secretário-geral da Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes, disse:

“É fantástico termos novos parceiros como a Fundação Marítima de Cingapura ingressando na força-tarefa à medida seu trabalho essencial começa a ganhar força. Cingapura continua sendo um centro marítimo global importante, e está claro que eles querem fazer parte do esforço de transformação desta indústria.”

“Nós só poderemos descarbonizar a indústria da navegação se tivermos a adesão de todos aqueles que têm interesse no futuro da cadeia de suprimentos de navegação.”

“O desenvolvimento de habilidades e requalificação são a chave. Mas, o que isso significa se você é um marítimo? Os trabalhadores querem saber o que significa uma transição justa em termos práticos para seus empregos, saúde e segurança. É por isso que a prioridade de pesquisa da força-tarefa é calcular o número e os tipos de empregos que serão necessários para os combustíveis e navios do futuro. Nossos membros estão ansiosos para ver os resultados mais tarde este ano.”

Sanda Ojiambo, CEO e diretora executiva do Pacto Global da ONU, observou:

“Enquanto a comunidade mundial trabalha para reduzir com urgência as emissões pela metade até 2030 de forma a garantir um futuro com 1,5°C, devemos garantir que a transição seja justa, igualitária e inclusiva, envolvendo governos, sindicatos e o setor privado em diálogo contínuo. Com mais de 87 milhões de pessoas empregadas pelas quase 14.000 empresas participantes, o Pacto Global da ONU está posicionado de forma única para dimensionar o impacto global coletivo dos negócios para apoiar uma transição justa.

Orientado pelo nosso recém-lançado Think Lab on Just Transition (Laboratório de ideias sobre a transição justa), a Força-Tarefa Marítima para Transição Justa e seu Grupo de Aprendizado entre Pares da Indústria, que consiste em empresas de navegação, sindicatos de marítimos e organizações internacionais, representa o melhor do diálogo social setorial que é fundamental para a transição justa. Na qualidade de primeiro grupo mundial dessa natureza, esperamos que possa ser um modelo para outros setores em transição"

Ms. Beng Tee Tan, diretora executiva da Fundação Marítima de Cingapura, observou:

”A Fundação Marítima de Cingapura está fazendo uma transição decisiva em direção à navegação sustentável. Como um canal para conectar os setores público e privado em todo o ecossistema marítimo, a Fundação Marítima de Cingapura tem o privilégio de ser o primeiro parceiro do programa da Força-tarefa Marítima para Transição Justa e contribuir para a conversa global. Reconhecemos que a navegação sustentável requer uma força de trabalho munida de novas qualificações. O principal desafio, porém, é identificar o conjunto de habilidades necessárias para novos talentos e como requalificar a força de trabalho existente. Este esforço colaborativo fala muito sobre o desejo da indústria marítima global de se reunir para abordar a tarefa urgente de preparar uma base de talentos para apoiar a transformação do setor nos próximos anos.

Kitack Lim, secretário-geral da Organização Marítima Internacional, afirmou:

“Uma transição justa no setor marítimo implica garantir que todos os envolvidos estejam equipados com as qualificações necessárias e que ninguém seja deixado para trás neste processo. Dada a natureza internacional da navegação, precisamos nos engajar com todas as partes interessadas no mundo inteiro. Toda a força de trabalho envolvida na navegação, mas, principalmente as pessoas que estão no centro dela, os marítimos, precisam fazer parte da transição. O resultado da Força-Tarefa Marítima para Transição Justa é vital para os processos contínuos na OMI relacionados à força de trabalho futura, principalmente, as futuras discussões sobre uma análise abrangente da Convenção Internacional da OMI sobre Padrões de Treinamento, Certificação e Serviço de Quarto para Marítimos (Convenção STCW). Espero poder continuar trabalhando em colaboração com as partes interessadas relevantes.”

Guy Ryder, diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho:

“A Força-Tarefa Marítima para Transição Justa representa o melhor do diálogo social setorial. Ela ecoa a abordagem tripartite estabelecida nas Diretrizes de 2015 da OIT para uma transição justa para economias e sociedades ambientalmente sustentáveis para todos, adotando uma abordagem centrada no ser humano para alcançar a navegação verde.”

- FIM -

Observações para os editores:

Sobre a ICS

A Câmara Internacional de Navegação (ICS) é a principal associação comercial internacional de proprietários e operadores de navios mercantes, representando todos os setores e comércios e mais de 80% da frota mercante do mundo.

Sobre a ITF

A Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes (ITF) é uma federação democrática e liderada por afiliados de sindicatos de trabalhadores em transportes reconhecida como a autoridade em transportes líder no mundo. Lutamos apaixonadamente para melhorar a vida profissional, conectando redes de sindicatos e trabalhadores de 147 países para assegurar direitos, igualdade e justiça para seus membros. Somos a voz de quase 20 milhões de mulheres e homens que movem o mundo.

Sobre a SMF

Fundada em 2004, a Fundação Marítima de Cingapura é um canal entre os setores público e privado para cumprir a dupla missão de desenvolver e promover Cingapura como um Centro Marítimo Internacional (IMC); e para atrair, engajar e desenvolver um fluxo de talentos para posicionar a Cingapura marítima para um crescimento contínuo. Para mais detalhes, visite www.smf.com.sg

Sobre o Pacto Global da ONU

Como iniciativa especial do Secretário-Geral da ONU, o Pacto Global das Nações Unidas é um apelo às empresas de todos os lugares para que alinhem suas operações e estratégias com os Dez Princípios nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção. Nosso objetivo é acelerar e dimensionar o impacto coletivo global das empresas apoiando os Dez Princípios e cumprindo as Metas de Desenvolvimento Sustentável através de empresas responsáveis e ecossistemas que permitam a mudança. O Pacto Global da ONU lançou um laboratório de ideias para transição justa que ajudará a definir a narrativa global sobre envolvimento corporativo em uma transição justa. O laboratório de ideias é uma parceria com a Organização Internacional do Trabalho e o Centro de Transição Justa.

Contato para mídia:

Duncan Bray

Email: ICS@woodrowcommunications.com  

 

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