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Cooperação regional urgente necessária para enfrentar alta dos ataques de pirataria no Golfo da Guiné

Notícias 19 Nov 2019

Em 2 de novembro, piratas sequestraram nove tripulantes da embarcação MV Bonita, de bandeira norueguesa, enquanto estava ancorada em águas litorâneas do Benin, na África Ocidental, e dois dias depois, em 4 de novembro, quatro tripulantes do Elka Aristotle, de bandeira grega, foram feitos reféns.

Diversas outras abduções foram reportadas no Golfo da Guiné em meses recentes, incluindo oito membros de tripulação feitos reféns em águas costeiras de Camarões, em agosto, e 10 marítimos turcos, próximo à costa da Nigéria, em julho.

A pirataria e o assalto a mão armada têm sido problemas persistentes do Golfo, mas nos últimos anos, e meses, a frequência dos ataques tem aumentado. Alega-se que 62 marítimos foram capturados em águas litorâneas de Nigéria, Guiné, Togo, Benin e Camarões este ano.

Hoje, o presidente da seção de marítimos da ITF, David Heindel, convidou a indústria da navegação, os governos e os sindicatos a trabalharem de maneira colaborativa para eliminar a pirataria do Golfo da Guiné.

“De maneira alarmante, a frequência e a severidade dos ataques a embarcações no Golfo da Guiné tem aumentado, com uma torrente nos últimos meses de sequestros e de atos impiedosos de violência. Toda a indústria marítima precisa urgentemente agir para melhorar a prevenção, a informação e a resposta aos ataques em todo o Golfo”, disse Heindel.

“Países costeiros do Golfo precisam trabalhar com a indústria e os sindicatos para identificar ações, e alocar recursos adequados, de forma a reduzir os riscos trazidos a marítimos e à navegação.”

“Ao mesmo tempo em que reconhecemos o ambiente regulatório internacional, precisamos continuar a desenvolver capacidade e colaboração, e abordar o crescente preço humano que estes ataques estão tendo em vidas e sobre a saúde física e mental daqueles que transitam pelas águas da África Ocidental”, disse Heindel.

No mês passado, o Bureau Marítimo da Câmara Internacional de Comércio (IMB) reportou que o Golfo da Guiné responde por 86% de tripulações feitas reféns e por aproximadamente 82% dos sequestros de tripulação no mundo todo.

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