Nicholas Mbugua, secretário geral do Sindicato dos Caminhoneiros de Longas Distâncias do Quênia (KLDTDU), disse à ITF que os esforços para reunir-se com o embaixador do Sudão do Sul para falar sobre as mortes por armas de fogo não surtiram efeito. Foi preciso que o sindicato ameaçasse com fazer greve nacional, se as exigências não fossem atendidas e sua segurança não fosse garantida até 25 de abril – assim como um protesto sindical no dia 24 de abril que causou o caos no trânsito da estrada de Mombaça por 8 horas – para que só então o governo do Quênia interviesse.
O sr. Mbugua terminou sendo convidado a se reunir com o diretor do Quênia para assuntos referentes a diáspora e com o embaixador do Sudão do Sul, em 26 de abril. Eles concordaram em que: o embaixador levaria o assunto ao seu governo; o governo do Sudão do Sul abriria um escritório em sua fronteira com Uganda para coordenar a segurança para os motoristas que entrem em seu país; e que o KLDTDU faria um cronograma de motoristas que adentram o Sudão do Sul em comboios, por considerar inviável a segurança para caminhões isolados.
Haverá outra reunião na semana que vem. O KLDTDU suspendeu a greve enquanto avalia o progresso feito.
O sr. Mbugua declarou: “Os caminhoneiros da África Oriental estão sofrendo. Dez motoristas foram mortos no Sudão do Sul. É demais; é preciso que os nossos governos da África Oriental façam algo!”
Leia a reportagem do Nairobi Star.
Veja os tuítes da ITF Africa sobre o assunto – https://goo.gl/vn4Z1k e https://goo.gl/derZtL.
Caminhoneiros quenianos agem para verem atendidas exigências de segurança
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