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Tripulação sitiada do Qaaswa volta em segurança para casa

Notícias 30 Jun 2017

Paul Falzon, o contato da ITF em Malta, vinha diariamente ajudando a tripulação desde 13 de maio, quando atenderam às ligações da ITF.A ITF ofereceu ajuda ao longo de semanas, tendo ouvido de Malta que havia um navio fora de suas águas territoriais cuja tripulação sentia-se ameaçada pela empresa.
 
Na ocasião, ficou-se sabendo que a empresa, a Alco Shipping Services, não vinha pagando os salários da tripulação havia mais de quatro meses, não tendo feito reparos necessários na embarcação e recusando-se a dar algum dinheiro em espécie à tripulação, impedindo que 13 marítimos indianos e um paquistanês pudessem contatar suas famílias.

Após passar por Malta, a embarcação foi mantida em alto mar a 100 milhas, após o que ela recebeu a ordem de ancorar próxima à costa de SfaxI. Por períodos prolongados, a Alco deixou a embarcação sem água fresca e nem mantimentos e tentava forçar a tripulação a navegar a embarcação não apta até o Egito..
 
A intervenção coordenada do Sr. Falzon e de Mohamed Arrachedi, fiscal da ITF e parte da Rede de Coordenação do Mundo Árabe, incluiu o apoio do sindicato da ITF Federation Nationale des Transports/UGTT. A ajuda da ITF foi útil tanto em permitir que a embarcação permanecesse em águas tunisianas como na decisão das autoridades tunisianas de ordenar uma visita de inspeção ao navio tanque em 25 de maio. A ITF também conclamou as embaixadas da Índia e do Paquistão a agirem em nome de sua tripulação.

O Sr. Arrachedi disse: “Que alívio foi para os tripulantes voltarem para as suas famílias em segurança após o suplício. Sei o quanto estão gratos pela ajuda e o apoio que receberam.

“A história ainda não terminou. Ainda é preciso receber um salário de maio e todos os de junho – ela continuará até que todos recebam tudo que lhes é devido.

“Infelizmente, também estamos defendendo as tripulações de dois outros navios da empresa, também abandonados – o Sharjah Moon, atracado no porto de Hamriyah em Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos, e o Ocean Pride, ancorado logo depois do litoral dos Emirados Árabes Unidos. Não estamos medindo esforços para convencer a Alco Shipping Services a que aja de forma a resolver a crise”.

Leia mais sobre o calvário da tripulação do Qaaswa.

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