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Sindicatos argentinos repudiam leis antitrabalhistas com greve geral

Notícias

No dia 9 de maio de 2024, os sindicatos de transportes da Confederação Geral do Trabalho (CGT) e da Confederação dos Trabalhadores da Argentina (CTA) aderiram a uma greve geral contra as leis antitrabalhistas promovidas pelo governo.

O presidente de direita, Javier Milei, está tentando alterar 366 leis para desregulamentar condições de trabalho e salários, criar políticas antissindicais e privatizar empresas públicas, como a companhia aérea nacional Aerolíneas Argentinas, por meio do Decreto de Necessidade e Urgência (DNU).

Os sindicatos de transporte estavam na linha de frente da mobilização contra o DNU, tendo a maioria dos sindicatos do país de diferentes setores industriais aderido à luta. Os filiados da ITF tomaram medidas legais para impedir as reformas trabalhistas, fazendo com que a Asociación del Personal Aeronáutico (APA) conseguisse que o Tribunal Nacional de Recursos Trabalhistas da Argentina declarasse inconstitucional o capítulo do DNU contrário aos sindicatos trabalhistas.

Na greve geral, a segunda desde o início do mandato de Milei, os serviços de transporte público, incluindo metrô, rodoviário, ferroviário e aéreo, foram paralisados. A greve durou 24 horas. 

A mídia argentina, alinhada com o governo Milei, respondeu lançando uma campanha antissindical com o objetivo de promover a antipatia pelos sindicatos.

Edgar Diaz, secretário-regional da ITF para a América Latina, declarou: “A ITF repudia as declarações feitas pela imprensa, em especial pelo jornal La Nación, que busca culpar os líderes sindicais pelas ações do presidente Milei e pela irresponsabilidade de seu governo, que promove políticas que afetarão negativamente a situação econômica de milhares de famílias e se recusa a realizar o diálogo social com os trabalhadores e a sociedade em geral.”

“A ITF e seus filiados expressam seu total apoio a Pablo Moyano, vice-presidente da ITF, e a Edgardo Llano, presidente da Seção de Aviação Civil da ITF, e continuaremos a acompanhar a luta de nossos companheiros e companheiras em defesa de seus direitos.”

Foto: REUTERS/Agustin Marcarian

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