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Negociação de 18 meses resulta em segurança no emprego para os empregados do porto de Roterdã

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Assim como se conquistou - pelos próximos quatro anos - garantia dos empregos de todos os portuários que já estavam plenamente empregados no começo de 2015, existe também o compromisso de sondar a possibilidade de alinhar normas permissivas com aquelas dos países vizinhos e estipula-se usar mão de obra sindicalizada para o manejo de contêineres no primeiro e no segundo terminal de Maavlakte  (esperando-se que o segundo esteja pronto em 2018).

O FNV, porém, fez uma ressalva que demonstra cautela. Niek Stam, secretário do setor de portos do FNV, declarou: “Sim, estamos celebrando este resultado, mas estamos muito cientes de todo o tempo que isto consumiu e do risco de a competitividade de Roterdã ter diminuído devido à demora desse processo”.

“Isto não pode voltar a acontecer e precisamos nos preparar melhor para o futuro. Somos a favor de monitorar com regularidade os desdobramentos e a discussão entre o sindicato e a diretoria sobre os problemas que se apresentem no horizonte. Isto dá tempo aos operadores e ao sindicato – em definitivo, os trabalhadores – a colaborarem com relação às medidas a serem tomadas para lidar com as mudanças, sejam elas de automação, sejam quanto à capacidade do porto ou à chegada de embarcações maiores”.

“Para que o setor de contêineres de Roterdã se mantenha forte, é preciso que continuemos a trabalhar juntos e confiando um no outro. Há anos que isto vem se dando e finalmente patrões e empregados se mostraram capazes de chegar a um acordo que ambos consideram aceitável – e é esse o espírito que devemos manter vivo para seguir em frente”.

O presidente da ITF e também presidente da seção de portuários, Paddy Crumlin, acrescentou: “Isto prova que perseverar e manter-se firme são condições inegáveis para os trabalhadores em transportes e seus sindicatos. O que fizeram em Roterdã foi levar os patrões a entenderem a dimensão do poder dos portuários, de forma a que os patrões entendam também que não podem excluí-los do processo de tomada de decisão. Tal entendimento é algo que estamos vendo acontecer repetidamente com sindicatos de portuários do mundo todo”.

Os termos do acordo serão revistos em 2019. 

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