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A ITF felicita o ver.di pelo acordo coletivo com a Ryanair

Notícias 04 Apr 2019

Aplaudo o nosso sindicato afiliado ver.di pela assinatura de um acordo de negociação coletiva com a Ryanair, cobrindo toda a tripulação de cabine com sede na Alemanha. Este acordo abre o caminho para padrões justos de trabalho em um dos maiores mercados da companhia aérea.

Em julho passado, o ver.di tornou-se um dos primeiros sindicatos a obter o reconhecimento da Ryanair, o que resultou num longo período de negociações. Em alguns momentos, a intransigência do empregador ameaçou desestabilizar o processo, e tanto a tripulação quanto os pilotos foram forçados a entrar em greve na Alemanha em setembro. No entanto, a obstinada perseverança dos trabalhadores e do sindicato levou a um acordo que, entre outras melhorias, garantirá uma base salarial estável.

Graças ao governo alemão ter fechado uma lacuna na legislação trabalhista nacional no outono passado, a Ryanair e outras companhias aéreas também estarão sujeitas a um conselho de trabalhadores nas mesmas condições que outros tipos de empregadores. Isto representa uma grande vitória de campanha para o ver.di, que há muito argumenta que os trabalhadores de aviação merecem os mesmos direitos que os seus homólogos de outros setores. No entanto, a companhia aérea ainda resiste a cumprir suas obrigações. É preciso que ela aceite de maneira plena o que lei alemã determina.

No geral, tem-se progredido com a Ryanair. Um quarto da força de trabalho é agora coberto por negociações coletivas e metade por acordos para implementar padrões mínimos nacionais. E sob grande pressão de sindicatos e acionistas, o controverso presidente David Bonderman está deixando o cargo no próximo ano.

No entanto, a empresa ainda tem um longo caminho a percorrer antes de poder ser considerada um bom empregador. É apropriado que este acordo chegue na última semana da campanha por uma Europa com Transporte Justo da ETF, que levou os trabalhadores dos transportes a tomarem as ruas para exigir salários e condições justas. A Ryanair deve seguir o exemplo estabelecido na Alemanha e celebrar acordos de negociação coletiva com sindicatos em todos os países em que opera, trazendo suas relações trabalhistas para o século XXI.

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