Representantes da ITF, autoridades governamentais, parceiros internacionais de desenvolvimento, atores do setor, sindicatos de marítimos, representantes de embaixadas e membros da população estiveram entre os 430 delegados de 12 países que participaram na conferência de dois dias cujo tema foi: “Da terra ao mar: novas fronterias do desenvolvimento nacional”. A conferência foi organizada pela Autoridade Marítima do Quênia, com apoio do ministério do Transporte e da Infraestrutura.
O evento foi inaugurado no dia 23 de fevereiro pelo presidente Uhuru Kenyatta, que determinou que os ministérios da Fazenda e dos Transportes provessem os recursos par desenvolver o setor marítimo empregando quenianos, e conclamou os parceiros internacionais a trabalharem em proximidade com seu governo.
Com o desenvolvimento da indústria de óleo e gás no Quênia, o capitão Hans Sande, diretor geral da Associação Noruguesa dos Oficiais Marítimos e membro da Força Tarefa da ITF para Trabalho Embarcado, descreveu os benefícios da indústria de óleo e gás da Noruega e as compensações de contratar marítimos organizados. Ele explicou que apenas quatro por cento da receita com óleo e gás na Noruega podem ser usados pelo governo atual, ficando restante para ser usado pelas gerações futuras.
O secretário da ITF para a região da África, Joseph Katende, declarou: “Para garantir que os marítimos trabalhem adequadamanete e participem efetivamente da entrega do plano mestre do Quênia para o setor marítimo, precisamos de estruturas de diálogo claras e efetivas, conforme deixado claro pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) sob a Convenção 144.
“Violações dos padrões internacionais – tais como definidos por OIT, Organização Marítima Internacional, Banco mundial e acordos da ITF com os empregadores da indústria da navegação – podem seriamente minar os planos de um país”.
Ao encerrar o evento, o secretário do gabinete do ministério dos Transportes, engenheiro Michael Kamau, emfatizou a importância do diálogo mais do que as batalhas para resolver problemas do setor marítimo do Quênia.
Estatísticas coletadas por Katende e a inspetora, baseada em Mombassa, Betty Makena Mutugi, durante a sessão de abertura, revelaram alta consciência governamental a respeito da importância dos sindicatos no desenvolvimento marítimo e no bem-estar dos trabalhadores. Representantes da ITF explicaram como os sindicatos estavam representando os desafios trazidos pelas embarcações com bandeira de conveniência e salientaram instâncias onde a ITF pagou pela repatriação de marítimos quenianos abandonados no exterior.
ITF convida para diálogo e envolvimento de trabalhadores durante histórica conferência no Quênia
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