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Filiados da ITF dão apoio às trocas de tripulação

Notícias Comunicado à imprensa 09 Jul 2020

Marítimos em seus sindicatos estão fazendo mais pressão sobre os governos do mundo para que autorizem as trocas de tripulação, já que mais de 200.000 marítimos se encontram aprisionados a bordo de embarcações e trabalhando além do previsto em seus contratos.

Em uma Mensagem aberta aos marítimos do mundo e à comunidade internacional, os principais sindicatos filiados à ITF fornecedores de mão de obra, declaram seu apoio à postura “Basta!” da federação mundial, que garante que os sindicatos ajudem os marítimos a desembarcar dos navios e voltar para casa se o contrato tiver terminado e puderem fazê-lo em segurança.

O presidente da Seção de Marítimos da ITF, Dave Heindel, e o primeiro vice-presidente, Conrad Oca, acolheram a declaração.

“Nós da ITF temos feito tudo o que podemos para ajudar a acabar com este impasse e enviar os marítimos de volta para casa ao final de seus contratos. Temos trabalhado com empregadores, através da Câmara Internacional de Navegação e do JNG, para pressionar com êxito a Organização Marítima Internacional e a Organização Internacional do Trabalho. Já conseguimos que a Organização das Nações Unidas declarasse os marítimos trabalhadores essenciais e obtivemos apoio do secretário-geral”, disse Dave Heindel.

“O motivo pelo qual estamos fazendo campanha em tão alto nível junto a esses órgãos internacionais é para dar aos governos as ferramentas para implementar protocolos práticos para as trocas de tripulação. Não poderão dizer que não receberam ferramentas ou que não tiveram tempo para fazê-lo.”

“Eu fico animado ao ver os principais sindicatos fornecedores de mão de obra filiados à ITF renovando seu compromisso com a campanha global de apoio às trocas de tripulação. Os países estão começando a fazer as mudanças necessárias. Graças à nossa unidade estamos tendo progresso”, disse Dave Heindel.

O primeiro vice-presidente, Conrad Oca, que também é presidente da Associação dos Oficiais da Marinha e do Sindicato dos Marítimos das Filipinas, disse que a declaração conjunta demonstrou que marítimos do mundo inteiro entenderam o poder da solidariedade.

“A ITF tem dito que o preço do comércio global, de um mercado de trabalho global, é que as pessoas possam voltar para casa quando terminarem de trabalhar.”

“Embora haja sinais positivos de governos em todo o mundo, não podemos deixar este momento passar. Agora é o momento de introduzirmos protocolos de troca de tripulação em todos os lugares para que os marítimos que terminaram seus contratos possam desembarcar do navio, chegar a um aeroporto e retornar em segurança ao seu país de origem. Para que as rotas de suprimento continuem operando – os governos devem permitir que novas tripulações nos substituam.”

“Esta crise de trocas de tripulação colocou sob enorme pressão os marítimos, suas famílias e sim, os seus sindicatos. É uma situação de alta pressão. Mas, a cada passo do caminho, caminhamos em solidariedade. Estamos nisto juntos”, concluiu Conrad Oca.

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