Os protestos foram organizados pelo Sindicato dos Taxistas de São Paulo, com apoio da Federação Estadual, a maior federação da Confederação Nacional dos Trabalhadores en Transportes Terrestres (CNTTT), afiliada à ITF. Os sindicatos exigem que a Uber seja banida do Brasil por driblar a legislação de transportes que regula e protege os padrões estabelecidos tanto para passageiros como para taxistas.
Ao redor de 2.500 taxistas aderiram ao protesto em São Paulo no dia 8 de abril. A resposta do governo local foi declarar a ilegalidade da Uber, considerando a legislação estadual, uma vez que seus motoristas não têm registro. Sindicatos relatam que 16 carros da Uber foram impedidos de circular por violarem a legislação sobre transporte de passageiros.
Os sindicatos agora querem que essa sentença se torne federal, uma vez que, assim como em outros países, no Brasil apenas motoristas registrados e autorizados a operar por órgãos oficiais podem oferecer transporte de passageiros.
O secretário regional da ITF para as Américas, Antonio Rodríguez Fritz, declarou: “Os taxistas profissionais do Brasil estão se unindo para defender não apenas os seus direitos trabalhistas mas também a segurança de todos os passageiros. A Uber opera carros ilegais como taxis, sem vistorias de segurança ou seguros, além de violar o direito do consumidor.
“A Uber alega que é uma empresa de programas de computador quando, na verdade, oferece serviços de taxi. Essa impostura deve acabar e deve-se processar e multar a Uber conforme a lei.”
A ITF apoia os seus afiliados taxistas na sua luta contra a Uber no mundo todo. Os protestos contra a Uber aconteceram em diversas cidades e países do mundo e Delhi, Espanha e Coréia do Sul estão entre os muitos países e cidades a terem banido o aplicativo da Uber. Na semana passada, a polícia invadiu o escritório da empresa em Amsterdã.
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Notícias
21 Apr 2015
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