Um acordo inicial foi conseguido em março de 2009, mas não houve progresso desde então.
A fim de fazer as coisas andarem, representantes do escritório sub-regional da ITF para a África Francófona e de países da CEDEAO reuniram-se com o comitê nacional coordenador e com sindicatos de rodoviários afiliados em Abidjã, de 13 a 15 janeiro, para planejar seus próximos passos.
Esta colaboração fez parte do projeto de educação conjunta entre a ITF e o Sindicato Centro de Solidariedade da Finlândia (SASK), que visa a reforçar as habilidades de organização e negociação dos afiliados.
Os sindicatos realizaram, então, uma conferência de imprensa e advertiram que, se continuasse não havendo progresso rumo a um acordo coletivo, seria necessário recorrer à greve, fato que foi amplamente coberto pela mídia do país.
Uma delegação integrada por Bayla Sow, representante da ITF para a África francófona e dos países da CEDEAO; Assita Ouedraogo, coordenador do projeto ITF/SASK; o coordenador da ITF para a Costa do Marfim; e o líder do Conselho Nacional de Motoristas Profissionais reuniu-se, depois, com representantes do governo e do setor, o que incluiu o representante da OIT no país, os ministros do Trabalho e da Casa Civil, o chefe de gabinete do ministro dos Transportes e o presidente do conselho do fundo nacional de seguros.
Bayla Sow declarou: “A reunião foi positiva. Todas as diferentes autoridades prometeram empreender todos os esforços para que a assinatura do acordo coletivo entre motoristas e empregadores se dê o quanto antes”.
“Esse acordo é uma prioridade para nós porque beneficiaria mais de 150 mil caminhoneiros ao garantir um salário mínimo, proteção social e melhores condições de trabalho.”
O secretário de transporte interno da ITF, Mac Urata, acolheu o progresso feito e disse esperar que os empregadores correspondam aos esforços do sindicato.
Notícias
29 Jan 2016
Post new comment