“2018 foi um ano muito difícil. Nosso presidente, Paddy Crumlin, também transmitiu uma mensagem a respeito da situação política, dos desafios, que vão da América do Norte à América do Sul, trazidos por governos que atacam os direitos sindicais, incluindo os problemas do Mundo Árabe e os desafios gerais de todos os trabalhadores.
“Mas a ITF, como um todo, teve um ano bastante bom. Em outubro, realizamos em Cingapura o maior de nossos Congressos, com mais de 2.400 delegados na abertura, celebrando a diversidade da nossa família global, o multiculturalismo e o equilíbrio de gêneros, e a oportunidade de que rapazes e moças dos sindicatos dos transportes fizessem ouvir suas vozes, tanto nas estruturas da ITF como nos sindicatos nacionais.
“O nosso objetivo é o de acordar um plano para estruturar o poder dos trabalhadores. Como iremos faze-lo? Vamos ativar e fazer crescer a base de membros, o que significa que os problemas dos locais de trabalho serão relevantes, em ordem crescente, em nível nacional, regional e mundial. Será responsabilidade nossa, ao longo dos próximos cinco anos, aceitar esses desafios.
“Também precisamos reconhecer que a realização de campanhas e o trabalho de organização varia conforme o lugar do mundo em que se está e que é preciso reconhecer que não há uma forma de campanha que sirva para todos os casos. Mas estamos determinados a sermos uma poderosa organização realizadora de campanhas que diga e faça o que for necessário para assistir aos seus membros.
“E, numa parte mais delicada do mundo, também precisamos ter poder e influência para mudar as políticas governamentais tanto regionais quanto internacionais, onde quer que seja: OIT (Organização Internacional do Trabalho), Organização Marítima Internacional, e autoridades da aviação civil.
“Grupos de politicos precisam saber que os trabalhadores dos transportes são vitais para suas economias e que é preciso que nos respeitem como profissionais que fazem parte desse processo.
“O nosso Congresso também elegeu um número de novos líderes. Queremos deixar registrado o nosso agradecimento aos que se despedem e felicitar os novos líderes, que nos conduzirão a um outro patamar nos próximos cinco anos.
“Companheiros e companheiras, foi um ano difícil, mas saímos dele com um alto grau de otimismo, uma família ITF bem conduzida, dispondo de recursos, com alto nível de determinação e certos de que faremos do período intercongressual de 2019 e do período que vai até 2023, a contar do Congresso, um período ainda mais bem-sucedido”.
