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Filiados da ITF nos EUA e Ucrânia pressionam governos nacionais sobre a crise de trocas de tripulação

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O movimento sindical está aumentando a pressão sobre os governos para resolver a crescente crise de trocas de tripulação que afeta cerca de 200.000 marítimos. Esta semana, sindicatos americanos e ucranianos uniram-se aos companheiros e companheiras australianas clamando por mudanças.

Os presidentes de seis sindicatos marítimos americanos contactaram o Secretário de Estado dos EUA e o Secretário de Defesa dos EUA com um pedido urgente para facilitar ajuda no exterior para os marítimos americanos. Assinaram a carta o presidente do SIU, Michael Sacco; o presidente do AMO, Paul Doell; o presidente do MEBA, Marshall Ainley; o presidente do MM&P, Don Marcus; o presidente do SUP, Dave Connolly e o presidente do MFOW, Anthony Poplawski.

Os líderes sindicais dizem que os marítimos dos EUA estão “presos a bordo de navios de carga, impedidos de sair e voltar para casa devido a medidas extremas de confinamento da Covid-19.” Eles alertam que a “crise humanitária, se não for resolvida o mais rápido possível, pode ameaçar a cadeia de suprimentos essenciais para alguns dos 200.000 militares americanos ativos servindo no exterior”.

“É inconcebível que os Estados Unidos – a nação mais rica e poderosa do planeta, com bases militares, aviões e instalações em todo o mundo – não possam ajudar seus próprios marítimos que estão presos no mar. No entanto, até o momento, nossos esforços para abordar este problema com os membros de seus respectivos departamentos não tiveram nenhum resultado. É por isso que estamos trazendo este problema à sua atenção.”

Na quinta-feira, juntando-se aos seis sindicatos dos EUA, Mykhailo Kirieiev, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Marítimos da Ucrânia (MTWTU), enviou uma carta a seu primeiro-ministro e ao presidente. O MTWTU é um dos maiores sindicatos marítimos do mundo e membro da ITF.

Em colaboração com o secretário-geral da ITF, Steve Cotton, o MTWTU clamou aos líderes ucranianos que “tomem todas as providências possíveis para proteger os direitos e os interesses legítimos dos marítimos ucranianos, para garantir que as recomendações fornecidas pelas organizações internacionais sejam adequadamente implementadas, a fim de facilitar o movimento dos marítimos e do pessoal do setor marítimo”.

Os marítimos devem poder realizar trocas de tripulação regulares, o que significa que a Ucrânia deve introduzir “regulamentos excepcionais” que autorizem os marítimos do mundo a cruzar as fronteiras da Ucrânia e a usar transporte aéreo ou outro meio para chegar em casa.

Isso se deu após chamadas do presidente da ITF, Paddy Crumlin, em nome da ITF e do Sindicato Marítimo da Austrália, para o primeiro-ministro australiano, pedindo que fornecesse liderança nacional holística e imediata a fim de evitar esta crise humanitária emergente.

As chamadas americana e ucraniana intensificam a pressão da campanha global para que os governos tratem os marítimos, portuários e pescadores como “trabalhadores essenciais” durante a pandemia, com a decência e o respeito que esses trabalhadores merecem por seu sacrifício e contribuição durante estes tempos turbulentos.

Consoante as convenções marítimas, se os marítimos estiverem a bordo por muitos meses, o navio pode ser parado pelas autoridades portuárias de controle do Estado.

Aumenta o risco de consequências graves decorrentes da falta de ação dos governos, com um número crescente de marítimos presos sofrendo com a deterioração da saúde mental e o aumento da fadiga, enquanto ainda têm que operar em segurança as embarcações das quais dependem o comércio global e bilhões de pessoas e eleitores.

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