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Hoje, num julgamento dramático, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) considerou o Catar culpado de permitir que sua empresa aérea estatal, a Qatar Airways (QR), viole acordos nacionais e internacionais e institucionalize a disriminação.

Sindiatos árabes representando trabalhadores ao longo de toda a cadeia de suprimento de petróleo acordaram estratégias para trabalharem de maneira mais próxima, a fim de aumentar o poder dos trabalhadores na Argélia e no Iraque.

Ativistas treinados pela ITF e seu sindicato afiliado, Unite the Union, foram bem-sucedidos em estabelecer um escritório “hub” no porto de Immingham Port – um dos quatro portos principais do rio Humber, no Reino Unido, e o oitavo maior complexo portuário da Europa – para organizar o sindicato e realizar alianças entre diferentes setores profissionais.

O ramo de aviação civil da federação francesa de transporte CGT, afiliada à ITF, condenou a entrega da Legião de Honra a Akbar al-Baker, chefe executivo do grupo Qatar Airways, por “serviços prestados à aviação”, por causa do tratamento discriminatório e inaceitável dado pela empresa à sua equipe.

O sindicato Amalgamated Transport and General Workers Union (ATGWU), de Uganda, teve sucesso na realização de suas eleições em 10 de junho, sem intervenção ou mesmo presença da polícia, após o inspetor geral de polícia declarar publicamente que não permitiria que a força agisse ao arrepio da lei.

Ativistas do sindicato TUC, da Escócia, e torcedores de futebol escoceses foram às ruas de Edinburgo na sexta-feira para protestar contra as condições de trabalho dos migrantes durante um partido amistoso entre as seleções da Escócia e do Qatar, o que acabou tendo a adesão da ITF.

As operações foram retomadas em Callao, o maior terminal portuário do Peru, na sexta-feira, agora que a operadora APMT decidiu “ceder perante a crise” e assinar um acordo de dois anos visando a melhorar o pagamento, a saúde e os benefícios sindicais para algo em torno de 650 trabalhadores. Membros do SUTRAMPORCPC, sindicato filiado à ITF, voltaram ao trabalho no dia 5 de junho, após 24 dias de greve por melhora salarial e contra as práticas antissindicais levadas a cabo pela empresa.

Os quatro afiliados da ITF no Nepal estão engajados em um intenso esforço de reconstrução após o devastador terremoto que atingiu o país em 25 de abril, sobre o qual estima-se que tenha matado mais de 1.600 pessoas e ferido outras 17.000.

A primeira greve realizada pelo sindicato de aviação civil da Líbia – que afetou todas as operações aeroportuárias do país – foi suspensa no dia 1º de junho, após uma semana, para permitir que feridos viajem para tratamento médico.

A ITF alertou que documentos confidenciais publicados hoje pelo Wikileaks, sobre o Acordo sobre Serviços de Comércio (TISA), preveem um poder consolidado para as grandes empresas de transportes e ameaçam o interesse público, os empregos e a voz dos trabalhadores.