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Mulheres ativistas detidas durante a greve nacional do transporte rodoviário na Índia

Notícias 11 May 2015

As duas motoristas de ônibus, Padmasri Raje e Kalawati Narwade, e demais ativistas foram detidas e depois soltas sob fiança na cidade de Nanded, estado de Maharashtra, depois de a gerência chamar a polícia. Em Maharashtra, 97 por cento das garagens de ônibus foram fechadas por causa de piquetes feitos pelo MSTKS, sindicato afiliado à ITF, ao mesmo tempo em que a greve dos taxistas, caminhoneiros e condutores de riquixá fez com que toda a rede de transportes rodoviários entrasse em colapso.

A greve foi feita em protesto contra um novo projeto de lei (Projeto de Lei sobre Transporte e Segurança Rodoviária de 2014) que abre caminho para uma privatização em escala plena na Corporação Estadual de Transporte Rodoviário de Maharashtra (MSRTC). A MSTKS declarou que o projeto de lei visaria primeiramente a registrar veículos entregues a corporações e que teria a intenção de multar ou prender motoristas envolvidos em acidentes rodoviários.

A greve no estado de Maharashtra foi suspensa na quinta-feira à tarde, após uma reunião de emergência entre o ministro estadual dos transportes Divakar Raote e representantes de todos os sindicatos de transportes em Mumbai. Os sindicatos relataram que Raote se comprometeu a não implementar o projeto de lei, de forma a que o futuro dos proprietários e condutores de riquixás, taxis e caminhões e ônibus do estado não fosse ameaçado.

O secretário geral do MSTKS, Hanumant Tate, declarou: “Nossa greve foi tão efetiva que o ministro dos Transportes do estado de Maharashtra realizou uma reunião de emergência com os líderes sindicais onde concordou em não implementar este projeto de lei em Maharashtra.”

Jodi Evans, coordenadora assistente para mulheres trabalhadoras em transportes da ITF, acaba de voltar da Índia, onde trabalhou junto ao MSTKS. Ela disse que é altamente incomum que na Índia as mulheres liderem greves, de forma que as detenções tanto de homens quanto mulheres foi um indicador positivo de que o MSTKS está trabalhando pela igualdade de gênero.

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