O sindicato disse à federação que um grande número de empregados havia posto braçadeiras vermelhas como forma de protesto contra os juros cobrados por um empréstimo que normalmente é sem juros para os trabalhadores durante os feriados islâmicos do Senegal. A gerência dos Serviços de Manuseio em Aviação (AHS) reagiu fazendo transferências forçadas, confisco e demissões de trabalhadores e agentes. O SUTTAAAS também foi impedido de coletar tarifas sindicais.
A AHS recusou-se a suspender as sanções disciplinares, a despeito da mediação do ministério do Turismo e Transporte Aéreo e de um ofício entregue pela secretária de fiscalização e previdência social do Dakar confirmando sua prática. As ações da empresa vão contra o acordo coletivo interprofissional do Senegal (NACI), bem como as convenções 86 e 87 da OIT, ratificada pelo Senegal.
Em sua carta de 25 de novembro ao presidente Macky Sall, o secretário geral da ITF, Steve Cotton, declarou: “A ITF e seus afiliados do mundo todo apoiam o SUTTAAAS, porque todos os trabalhadores do país têm direito a pacificamente expressar seu descontentamento, desde que cumprindo a legislação e as regulamentações nacionais.
“Conclamamos a diretoria do AHS a seguir o estipulado no ofício de 13 de novembro de 2015, da secretária regional de Trabalho e Previdência de Dacar, incondicionalmente suspendendo todas as ações punitivas e permitir que prevaleça o diálogo dentro da empresa.”
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27 Nov 2015
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