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Colômbia: Respeitem o direito de o povo protestar

Notícias Comunicado à imprensa 29 Nov 2019

A Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes (ITF) hoje expressou a sua crescente preocupação quanto ao endurecimento da ação preventiva das forças armadas contra os manifestantes de todo o país e o uso de violência excessiva, que matou manifestantes, havendo também centenas de feridos.
 
O presidente da ITF, Paddy Crumlin, condenou o uso excessivo da força pelas forças armadas e a polícia e as tentativas do governo de silenciar o crescente descontentamento da classe trabalhadora: “Agora mesmo, na Colômbia, o direito de protestar pacificamente está sendo atacado. Ao longo da semana passada, testemunhamos um governo que prefere reprimir violentamente os manifestantes em vez de manter um diálogo significativo.
 
“A ITF condena o governo colombiano pelo uso de força letal contra manifestantes e a supressão das manifestações pacíficas em todo o país. É um outro exemplo preocupante da deterioração dos direitos humanos no país,” disse Crumlin.
 
Os protestos começaram na semana passada, quando 250.000 pessoas marcharam contra as reformas econômicas do governo, a violência policial e a corrupção.
 
Sindicatos, estudantes e organizações da sociedade civil criaram agora um Comitê Nacional de Greve para centralizar as suas demandas e um mecanismo de diálogo com o governo.
 
“O governo colombiano tentou mas não conseguiu reprimir o direito democrático de as pessoas protestarem, e é imperativo que o governo se sente com o Comitê Nacional de Greve e aborde as reivindicações; não há outra opção,” disse o secretário geral da ITF, Stephen Cotton.
 
“Até o governo se engajar numa reforma política, econômica e social significativa e ouvir com seriedade as reivindicações do povo, o povo continuará protestando e indo às ruas.

“É hora de o presidente Duque dar passos concretos para satisfazer as legítimas demandas do povo colombiano por igualdade, justiça social, transparência, a restauração dos direitos sindicais e trabalhistas e o fim da matança dos líderes indígenas e sindicais,” disse Cotton.
 
Edgar Díaz, o secretário regional interino da ITF da América Latina, comentou: “Os sindicatos colombianos não estão sozinhos nesta luta, a ITF e o movimento sindical se mantêm plenamente solidários à sua luta por garantir melhores condições de trabalho e direitos para o povo colombiano.”

 

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