Eles escreveram ao ministro das Ferrovias, Suresh Prabhu, no dia 26 de junho, para expressar a sua preocupação, sobretudo quanto às recomendações de estabelecer um regulador independente, separar os conselhos do ministério e das ferrovias, permitir que empresas privadas operem os trens e substituir empregados regulares por terceirizados. O relatório também recomenda dividir o negócio principal – incluindo construção de vias, operação de trêns e produção de veículos – em entidades separadas.
Os sindicatos alegam que tais passos contrariam os interesses tanto dos ferroviários como da nação. Eles conclamam o governo a reunir todas as partes interessadas para discutir as recomendações e chegar a um consenso.
Desde a publicação do relatório em 12 de junho, cinco sindicatos e associações de ferroviários - AIRF, NFIR, Federação das Associações de Ferroviários (FROA), Federação dos Empregados de Ferrovias da Índia (IRPOF) e a Associação para a Proteção das Ferrovias (AIRPFA) – opuseram-se conjuntamente às recomendações.
O secretário geral da AIRF, Shiv Gopal Mishra, declarou: “Centenas de milhares de membros da AIRF observaram hoje um “dia negro” em todo o país, ao usarem crachás vermelhos. O relatório Debroy é claramente um caminho para a privatização e esperamos que o governo não o aceite".
O secretário geral da NFIR, M Raghavaiah, declarou que o relatório tinha por objetivo danificar o próprio tecido da Indian Railways, ao recomendar a restruturação do conselho, o que é totalmente inaceitável. Ele declarou que a mão de obra ferroviária nunca havia deixado em prover serviços e que o único que não cumprira o prometido havia sido o governo.
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06 Jul 2015
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