O sr. Han recebeu a sentença sem precedente de 5 anos em regime fechado e multa de 500.000 KRW (por volta de €400) por acusações relativas a suas legítimas atividades em defesa dos direitos humanos. É a primeira vez que uma sentença tão dura é proferida na Coreia do Sul com relação à participação em um “ato ilegal”.
O juiz Dam Shim, da Corte do Distrito Central da Coreia, considerou que, como presidente da KCTU, o sr. Han foi responsável pelo confronto entre polícia e manifestantes durante ato acontecido em novembro de 2015. Na verdade, o sr. Han reiteradamente pediu calma e dissuadiu os manifestantes de partirem para a violência.
O juiz Shim também absolveu a polícia da responsabilidade pelo confronto, a despeito do fato de que a polícia havia mobilizado um efetivo de em torno de 20.000 policiais, 19 bombas d’água, 679 ônibus e 580 sprays de pimenta contra os manifestantes pacíficos.
Outros 19 membros e representantes do KCTU foram detidos e indiciados após a manifestação de novembro. Até agora, 13 foram soltos sob fiança ou tiveram suspensão de sentença, enquanto que os seis restantes encontram-se ainda em custódia à espera do desfecho dos julgamentos, incluindo o diretor do KCTU, Tae-sun Bae, à mercê de uma possível condenação a seis anos de prisão.
O secretário geral da ITF, Stephen Cotton, conclamou as autoridades sul-coreanas a dar um fim ao assédio judicial aos ativistas do trabalho e dos direitos humanos, a revogar por completo as sentenças e retirar as acusações contra Sung-deok Cho, vice-presidente do Sindicato Coreano do Transporte Público.
Ele disse: “Condenamos a contínua repressão, intimidação e assédio judicial aos líderes sindicais na Coreia. Sindicatos da ITF protestam maciçamente contra esse escancarado abuso dos direitos dos trabalhadores“.
Envie uma carta como a da ITF, e envie cópias das suas cartas e ações a kptu.intl@gmail.com and Monina.wong@ituc-csi.org
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08 Jul 2016
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