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Sindicatos da ITF apoiam campanha da KPTU pela propriedade pública

Notícias 11 Jun 2018

A Linha 9 é operada em duas partes. A primeira pela joint venture de propriedade francesa RATP Dev/Transdev e a segunda, por um operador coreano.

Os trabalhadores da linha são membros do Sindicato Coreano dos Trabalhadores dos Transportes e do Serviço Público (KPTU), filiado à ITF, que recentemente anunciou: “Por meio desta campanha visamos a aumentar a pressão de modo suficiente para que o governo municipal de Seul  cancele o seu contrato com a RATP Dev/Transdev e integre a Linha 9 à Seoul Metro Corporation”.

Os trabalhadores da Linha 9 têm expedientes longos e condições inferiores às dos trabalhadores das linhas 1 e 8, de gestão púbica. Condutores sob fadiga, equipes de estação insuficientes e falta de investimento em trens e em infraestrutura põem em risco a segurança dos passageiros.

Recentemente, os membros do KPTU e de organizações da sociedade civil conduziram uma enquete com os passageiros da Linha 9. Nela, 70 por cento dos entrevistados reclamaram dos altos níveis de congestão e de falta de pessoal de estação, ao passo que 92 por cento apoiaram que a Linha fosse de propriedade pública.

Esta exigência foi encaminhada à prefeitura, tendo recebido também o apoio de cinco partidos progressistas à medida que se aproximam as eleições locais de Seul, em junho de 2018.

Sob o lema do programa da ITF Nosso Transporte Público (OPT), sindicatos urbanos de transportes vêm fortalecendo sua criação de redes e suas campanhas em empresas multinacionais.

O FNST-CGT da França emitiu uma declaração solidarizando-se com a campanha do KPTU: “O FNST-CGT está dando pleno apoio aos nossos colegas do KPTU em sua campanha pela municipalização da Linha 9”.  

Outros sindicatos da ITF presentes na RATP Dev e na Transdev em Estados Unidos, Nova Zelândia, Alemanha e Argélia também enviaram mensagens de apoio.

Asbjørn Wahl, presidente do comitê de transporte urbano da ITF, declarou: “No mundo todo, vemos que multinacionais estão assumindo serviços públicos e tornando-os oportunidades de perseguição do lucro que minam salários, condições de trabalho e qualidade de serviços. Vocês não estão sós! Unimo-nos a vocês em sua luta pela propriedade pública do Nosso Transporte Público!”.

 

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