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ITF pede fim da pressão antissindical sobre trabalhadores turcos

Notícias 02 Sep 2016

Desde que a federação primeiramente protestou, em 28 de julho, deram-se reuniões entre o Tümtis, sindicato filiado à ITF, e a diretoria da empresa que resultaram na readmissão de nove trabalhadores. Contudo, o sindicato relatou à ITF que dois trabalhadores permanecem demitidos e que outros estão sendo ameaçados de demissão caso não abandonem o Tümtis e se filiem ao Öz Taşıma-İş. O Tümtis relatou à ITF que a empresa havia admitido priorizar o Öz Taşıma-İş em recente reunião na prefeitura.

Em sua carta de 18 de agosto ao primeiro ministro Binali Yildirim, o secretário geral da ITF, Steve Cotton, disse o seguinte: "O município também transferiu 137 trabalhadores dos bondes da Gazi-Bel (outra empresa municipal) para a Gazi-Ulaş, e os forçou a filiarem-se ao Öz Taşıma-İş. A federação ouviu de seu sindicato afiliado Tümtis que esta ação se deu no sentido de que o Tümtis se torne minoritário favorecendo, assim, o Öz Taşıma-İş, e consequentemente, torná-lo a entidade com a qual se possa assinar um acordo coletivo."

"O Tümtis tem estado presente na Gazi-Ulaş desde 2002 e assinou um acordo coletivo com a empresa vigente até hoje. Este acordo inclui um artigo especificando que os trabalhadores não podem ser demitidos sem decisão do comitê disciplinar."

O sr. Cotton lembrou ao primeiro-ministro que o direito de organizar os trabalhadores livre de interferências é um direito internacional básico da Organização Internacional do Trabalho, o qual também é garantido pelo artigo 51 da Constituição da Turquia.

Ele também salientou que a família ITF apoia firmemente o Tümtis. "Sindicatos de Bélgica, Alemanha, Japão, Maurício, Filipinas, Romênia, Coreia do Sul, Tailândia, Estados Unidos e Reino Unido também se manifestaram mediante o envio de cartas ao seu gabinete, expressando, assim, a sua preocupação com o que vem acontecendo".

Leia sobre as duas recentes intervenções da ITF na Turquia: o apoio ao chamado para que se pare de usar o golpe como desculpa para atacar os sindicatos e o apoio aos trabalhadores do depósito demitidos.

 

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