A nova Lei de Berhad (administração) do Sistema Malaio de Linhas Aéreas, de 2014, foi aprovada e aguarda entrada em vigor. O Sindicato dos Empregados das Linhas Aéreas Malaias, da Malásia Peninsular (MASEU) disse à ITF que o processo sem transparência para a feitura da lei, com relação à transferência de empregados à nova empresa de aviação, resultaria em muitos empregos perdidos, discriminação, perda de renda e de condições, e dessindicalização.
Em sua carta de 18 de fevereiro, o secretário geral da ITF, Steve Cotton, escreveu: “Entendemos que esta lei, quando entrar em vigor, terá consequências graves para sindicatos que organizam os trabalhadores da MAS, incluindo o MASEU. Os sindicatos perderão a sua certificação, já que parceiros e sócios na negociação perderiam o direito de serem representandos por seus sindicatos na hora de negociar coletivamente e proteger as suas árduas conquistas dos últimos 34 anos.
“É crucial que governos e investidores reconheçam que o ativo principal de uma empresa de aviação é a capacidade, especialização e boa vontade de seus empregados. Esses não são ativos a serem trocados como uma commodity, e nem a segurança no emprego e as condições de trabalho devem ser minados. Qualquer mudança no status da MAS deve ser negociada com os trabalhadores e seus sindicatos.”
Cotton lembrou ao primeiro ministro da Malásia os direitos e obrigações dos trabalhadores garantidos pelas convenções da Organização Internacional do Trabalho e o conclamou a “iniciar um processo de sincero diálogo e interação com o MASEU baseado no respeito aos direitos sindicais fundamentais.”
Cotton aplaudiu os esforços do governo com o Khazanah Nasional Berhad, que detém 69 por cento do MAS, para o estabelecimento das bases de um futuro sucesso de sua aviadora nacional.
A carta foi enviada enquanto a ITF e seus afilados preparavam-se para apoiar as famílias dos trabalhadores e passageiros que desapareceram no voo MH370 da Malaysian, à medida que se aproxima o primeiro aniversário dessa tragédia, no dia 7 março.
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